03 maio 2009

Por onde quer que eu vá

Por onde quer que eu vá


Sinta o vazio, que abraça o ar que respiro
Como um espinho, vem a censurar o meu peito
Me privando de dizer outro nome senão o seu

É como um milagre, que resplandece,
Que venho a pedir incessantemente em sonhos,
E em meus sonhos sei que logo virá

Venha, como um pedaço do infinito, me procurar...

E então eu me inclinarei sobre os teus passos,
Deixarei o meu corpo tocar a sua sombra
E suavemente me deixarei levar, por onde quer que vá

Suando, sentindo calafrios, mergulhado em sensações
Implorando por uma nova pele que possa me afastar
da sensação do frio que sem o teu toque venho a amargar

Venha, como um pedaço do infinito, me procurar...

E então eu me inclinarei sobre os teus passos,
Deixarei o meu corpo tocar a sua sombra
E suavemente me deixarei levar, por onde quer que vá

Assoprando para longe, as palavras que não desejo
Se deixando levar, para longe dos meus anseios
É a você, a quem prometo eternamente o som das ondas do mar

Venha, como um pedaço do infinito, me procurar...

E então eu me inclinarei sobre os teus passos,
Deixarei o meu corpo tocar a sua sombra
E suavemente me deixarei levar, por onde quer que vá


Magno Pinheiro

Um comentário:

Nathi disse...

lindo poema ! continue contagiando seus leitores com esses belos poemas !!
bjao