28 fevereiro 2009

O Meu Olhar


No canto de seus olhos
O resgate das memórias
De um tempo em que o brilho
Vinha de mais de um olhar

Que não era perdido,
Era a metade do teu olhar
Fronte a tua fronte
Desejando somente almejar

Terminar com o espaço
Que só existe quando
A nossa alma não vem a se encontrar
Um aceno pela janela de nossa alma

Tão pura e vibrante
Que não desejo me separar
Do que somente desejo
Além do tempo de um olhar

No canto de seus olhos
Viver uma vez mais
Puro e soberano
O meu olhar...


Magno Pinheiro

26 fevereiro 2009

Saudade da Liberdade Sentir

Saudade da Liberdade Sentir


Passos largos, veja
O sol já se esqueceu do amanhã
Andei em direção oposta
Ao caminho que não pude evitar

Aprisionado em minha mente
Saudade, da liberdade sentir
Voando pelas estórias que vivi
Uma situação coberta de palavras

Nada mais que um dia
Dentro de minha mente
Onde não sei como chegar
Somente como ir

E eu só quero saber,
Como eu posso saber
Viver em minha prisão
Sem a liberdade sentir

Fugir, desesperadamente dessa situação
A vida se repete, sequências, palavras
Vida em câmera lenta, cores ofuscantes
Mais uma vez na cela de minha prisão

Nada mais que um dia
Dentro de minha mente
Onde não sei como chegar
Somente como ir

E eu só quero saber,
Como eu posso saber
Viver em minha prisão
Sem a liberdade sentir

E eu não quero negar
O que sempre venho a notar
Uma era nas profundas,
Profundas eras sem um amanhã

Nada mais que um dia
Dentro de minha mente
Onde não sei como chegar
Somente como ir

E eu só quero saber,
Como eu posso saber
Viver em minha prisão
Sem a liberdade sentir

Passos largos, veja
O sol já se esqueceu do amanhã
Da minha prisão vejo a janela
Aonde só a tua luz pode me tocar


Magno Pinheiro

04 fevereiro 2009

Meu Juízo

Meu Juízo


Do teu corpo faço o meu juízo
Corpo culto, vivo, que me faz perguntar
Se vivo pelo teu prazer
Ou se o teu prazer me faz respirar

Mesmo que de uma maneira descompassada
Cada suspiro que vibra do meu peito
Não vê outro desejo se não por ti,
A quem não deixo de venerar

E explorar o teu corpo como meu corpo
Meu campo, meus passos,meus toques
Cada caminho a qual conheço,
E que não desejo me separar

A qual a distância seria um veneno
Minha ausência de ar, ausência do teu perfume
Que entorpece os meus sentidos
E me faz te enxergar

Mesmo com os olhos fechados,
Olhos que te perseguem,
Olhos que te pertencem,
Olhos que de ti não querem se afastar

Do teu corpo faço o meu juízo
Juízo que me falta quando não te tenho
Quando te afastas, e por ventura vem a demorar
Para nos meus braços novamente se aquietar

Do teu corpo faço o meu juízo
Juízo enlouquecedor, onde travo meus desejos
Onde aqui faço o que desejas mesmo quando
Não me pedes, pois no fundo é o que desejas

E desejas, e desejas...
O meu juízo, que no fundo
É que te faz ,o que nos faz
Ser um corpo...


Um corpo só...


Magno Pinheiro

01 fevereiro 2009

Por que está tão só ?

Por que está tão só ?


Por que está tão só ?
Teus olhos enxergam o que querem,
Mas teu peito anseia por mais

Sentimento que sangra
pelas paredes do corpo
Tão interna solidão

Tão eterna solidão,
Em um outro olhar encontrar
Paixão que um dia foi

E que se espera retornar,
No chão deixou, um sinal
Pra não se perder

Caminho que não quer se apagar
Pra que entender ? Perguntas ?
Sentir é mais fácil...amar

Deixe novamente a felicidade estampar
A Janela que um dia refletiu
Um outro olhar, aquele olhar

Onde mesmo a distância
Continua sendo dona
Vem e chama...

Que o olhar volta,
Novamente aonde você deseja,
Em fronte ao teu olhar

Ao único olhar...
Ao único par...
Por que está tão só ?


Magno Pinheiro