25 abril 2013

Onda

Onda




No ouvir das ondas bater
posso tudo desejar
levar as ondas que se rebatem
como peixes a bailar
com a falta do mar

E na criatividade, imaginar
desenhos a se formar em branca espuma
livre de outra matiz, sendo teu infitino
na massa gigante que reflete o azul céu
em areia que molda, quadro sem dunas

De fartas pegadas, praia de luz
do sol que também banha
acima de cada lado, na linha imaginária
no rosto que se banha do oceano

Litoral que embebido em beleza,
se entrega ao carinho gelado
do seu afortunado paraiso
sem tamanho certo, mas que presenteia

Tua morada de maneira única
ao deslizar em teu reino
vindo de lá com um nome
e pra cá com um desenrolar

De linguas que pronunciam
teu ditoso e aquoso nome
quem em qualquer lingua
sempre será


Onda.


Magno Pinheiro