31 agosto 2006

É vulgar...

É Vulgar


É vulgar,
o ardor que sinto por ti,
amor que incendeia a pele
e faz o corpo delirar

É vulgar,
o olhar que resplandece
e que simplesmente aquece
o desejo de te acariciar

É vulgar,
o seu jeito que alucina
e que de um jeito me fascina
e faz meu corpo delirar

É vulgar,
o jeito que a lua te ilumina
e que reflete nos olhos de menina
o desejo de amar

É Vulgar...


Magno Pinheiro

29 agosto 2006

Choros, prantos...

Choros, prantos

Mentiras contadas ao espelho
Um doce recanto de ilusão
Palavras...que hoje sem sentido
Ecoam diretamente ao coração

Gritos sufocados
Pelos prantos do perdão
Momentos solitários de desespero,
nos levam a perder a razão

Doentios devaneios,
frutos da perdição,
crescem de uma terra sem vida
onde a esperança...é procurada em vão

Choro evanescente,
lágrimas que procurarão...
Corram livres por estradas vazias
Corram !
atrás de um recanto para a sua amada solidão.

Magno Pinheiro

07 agosto 2006

Chamado do Tempo

Chamado do Tempo

O doce encanto
do chamado do tempo
de palavras a vozes
agora vejo o momento.

Momento...

De declamar a brisa
que nasce em meu peito
que guarda o tesouro
que te chama a cada momento.

Tesouro...

Que vive pelo sentimento
que guardo por ti,
que emana um desejo louco
que só em teus braços eu pude sentir.

Desejo...

De declamar além das palavras,
de enganar a noite,
de se esconder da madrugada,
para que com um beijo a eternidade fosse selada.

Beijo...

Que alimenta o desejo,
que desperta o tesouro,
e que dá vida ao momento,
transformando-o agora, em um pedaço do paraíso.

Magno Pinheiro