Uma versão diferente
Todo dia é uma versão diferente do ontem
Vozes não se repetem, como se pode pensar
Pensamentos pensam em se repetir,
Mas não se repetem, mesmo tentando pensar
E as opiniões, reflexos vazios
Espelhos turvos, mal fabricados
Distorcem o que se deseja enxergar
Mas o que enxergar no breu de um falar...?
Viver em meio ao próprio vazio
Apreciar um quadro sem cores
Desenhos que no imaginário podem se criar
Sempre no desejo de ver, aquilo o que mais agradar
Tremulando, reverberando, desafinando
Em frente ao espectador, um discurso
Palavras recolhidas, tentando se concretizar
Nas linhas repletas de negações, não escute...
No querer dizer, sem poder realmente dizer
Um esconderijo de palavras, feche os olhos
Não me veja sumir, sabes aonde me encontrar
No aguarde infindável, na dúvida vil
Nesse esconderijo, que mesmo sabendo,
Que o meu mundo poderia parar
Imortalizaria esse sorriso, se no peito
Eu descobrisse, que o que eu desejo...
É uma versão diferente para cada amanhã.
Magno Pinheiro
Todo dia é uma versão diferente do ontem
Vozes não se repetem, como se pode pensar
Pensamentos pensam em se repetir,
Mas não se repetem, mesmo tentando pensar
E as opiniões, reflexos vazios
Espelhos turvos, mal fabricados
Distorcem o que se deseja enxergar
Mas o que enxergar no breu de um falar...?
Viver em meio ao próprio vazio
Apreciar um quadro sem cores
Desenhos que no imaginário podem se criar
Sempre no desejo de ver, aquilo o que mais agradar
Tremulando, reverberando, desafinando
Em frente ao espectador, um discurso
Palavras recolhidas, tentando se concretizar
Nas linhas repletas de negações, não escute...
No querer dizer, sem poder realmente dizer
Um esconderijo de palavras, feche os olhos
Não me veja sumir, sabes aonde me encontrar
No aguarde infindável, na dúvida vil
Nesse esconderijo, que mesmo sabendo,
Que o meu mundo poderia parar
Imortalizaria esse sorriso, se no peito
Eu descobrisse, que o que eu desejo...
É uma versão diferente para cada amanhã.
Magno Pinheiro