30 abril 2009

A Máscara e o Carinho

A Máscara e o Carinho


E então, eu posso te dizer, assim como comecei
A vaguear pela minha mente, como um espelho
Estranho, me estranho, o que devo dizer ?
Algo a mais para entender quando existe o desespero ?

Sombras e seus tons de azul, perto demais de compreender
Longe demais para enxergar...entre aquele espaço
Há sincronia nas palavras, tudo o que falo e vejo,
Vejo e falo novamente quando venho a te encarar

A minha metade, ofuscada por um sorriso que não se quebra
Molde de prata, reluz aos teus olhos pelo o que deseja ver
Necessita, me necessita, ao teu lado, inquebrável
Desejoso, aqui, momento precioso do presente

Teu presente, que entrego através do meu carinho
Tão intocável, tão seu que chega a se perder
Mesmo tendo nascido em mim, sem dono, fugitivo
Se perde e não encontra o lar, onde nasceu

E não viveu para saudar o meu desejo, meu precisar
Minha cara metade, essência gêmea que sustenta
O perfume, que encarece agora a minha pele
Tão necessitada de você, aquilo o que sempre

E sempre, soube entregar...

O meu, e agora teu...

Carinho...


Magno Pinheiro

Um comentário:

Nathi disse...

ADOREI
" o meu ... e agora o teu ... carinho" !