Quedas estáticas
Livros sem páginas
Carma sem causa
Um mudo som
Na estranha e esquecida
brincadeira de estátua,
encenar na tinta insolúvel
nos sorrisos desenhados sem giz
Que levam para fora, quilômetros sem vista
Ensaios no escuro, repetição...
Um eterno descuido...
Um sol sem brilho...
De minutos datilografados
Histórias, imaginação
Em contagem regressiva
Se libertando do movimento.
No fechar dos olhos
click...
O mundo parou...
Magno Pinheiro