14 novembro 2008

Vulgo Desejo

Vulgo Desejo


Não se afaste mais de mim
Menina, aqui estou, em frente ao teu olhar
Te procurando mesmo em sua frente...
Desejo o teu olhar de outra forma

Forma que tu deseja criar
Com tuas mãos nuas e cruas
Criando o mesmo nú que habita o meu corpo
Por debaixo de panos...

Onde tuas mãos possam alcançar
Carinhosamente tocar,
De forma livre, mas ainda tímida
Curiosidade sublime almejada em mim

Cria de seu encanto, que deseja amar,
Sair das cobertas e não mais acobertar
Aquele teu desejo insano que um dia instiguei
Por te descobrir viva nas quatro linhas

Do salão que hoje ganhou o teu cheiro
Com a qual pintou as paredes
Com as formas do teu corpo
Impressas e vivas, tão vivas

Que busco ser o construtor de mais
E mais, o arquiteto de tua morada
Aquele que irá esfregar em seu peito
O vulgo chamado desejo

Que no meu toque, brasa viva
Marquei em tua pele,
E fiz dela a minha propriedade
Onde tu jamais de outra forma

Prazer igual sentirá...


Magno Pinheiro

4 comentários:

Juliane disse...

Sensual demais!!!rs.
Lindooo!!! Muito envolvente (pra n repetir o intenso!hahahaha...)
Que a lua te inspire + e +!!!
Um grande abraço!!!

Anônimo disse...

Gostei mto da ortografia final. Será mesmo que existem marcas prazerosas tão insubstituíveis assim? Muito curioso esse entrelaçamento inesquecível entre duas pessoas. =)

Anônimo disse...

Quuuuuuuuuuuuuuuuueee Linnnnnnnnnnnnnnndoooo!!
És muy caliente hombre este poema!
HAHAHAHAHA!

So poderiaaa, ser de quem?! de quem?! kkkk :p
Como sempre arrazando nos poemas, perfeito!

=*

Anônimo disse...

hmmmmmmmm .. hahaah caliente msm, como falaram nos outros comentarios !
lindo !
bjo grande !