01 novembro 2008

O Pulsar

O Pulsar


Abro para ti o meu peito,
Deixo pulsar em tuas mãos,
Instrumento com que faz o teu destino
O meu precioso tesouro

Que julgo ser puro,
Intocado pelo desejo de não amar
De não desejar me embriagar
Na altivez do amor

Que me leva para o céu
Que rasga nuvens, palavras, limites
Que me faz conversar com o mar
E que pelo mesmo, sinto o desejo de me levar

Ao infinito espelho, de cor azul
Aonde vi tua alma, ao longe
Procurando a minha e me fazendo
Te procurar, tão viva em mim

Que sinto que o pulsar
Não era o do meu coração
Mas do teu, que ensinava o meu a bailar
No mesmo ritmo, tão compassado, tão amado

E acariciado por horas e horas,
Eternidade que não conhece o fim
Onde o teu nome é tudo, e na ausência se cria o nada
Momento inoportuno onde do peito nasce saudade

Ah ! Saudade...
Saudade do tempo onde eu não sentia saudade
Pois tu eras a dona das horas, das caminhadas
Que me levavam até ti

Com tua voz de anjo,
Melodia sem afonia
Proferida pelo teu instrumento
Que guarda a palavra que me fez abrir

E encaixar em tuas mãos
o pulsar de meu peito
Amo-te...
Dona do meu coração.


Magno Pinheiro

3 comentários:

Anônimo disse...

QUeeeeeeeeeeeeeee lindooooooooooooo!!
eu amoooooooooo os seus poemass!!
eles sao MARA!!
hahahaha

te adorooo!!
=*

Anônimo disse...

o Poema ta lindo d+! amei !
bjoo

Sandra Araújo disse...

Bem demonstrativo os versos, mostrando profundidades,claresa e verdades!
adorei! como sempre...
um abraço! :)