02 novembro 2011

Artesanato

Artesanato



Sobre o sopro de um amanhã,
se anunciou o último a saber
tal novidade arraigada em desejos
que fez das palavras um reflexo do irreal


De cantigas de roda balançadas ao vento,
das dobras que não existem em esquinas,
o conforto no morno tempero, cálido encanto
onde elas podem se esgueirar...tão risonhas


Hoje se balançam, na mirra que queima
nas imagens que se deixam levar,
na miragem dos sentimentos
do sentir e não tocar, irreais


Das mãos e braços cansados,
que já rogaram pelo descanso
antes mesmo de se levantarem...
nunca serão o medo, desconhecidas


E perto do sorriso, a cor do sol,
das moças cor de palha, uma antiga história
que em um outro tempo existiu, hoje fugitivas...
que carregam na pele vestida de palidez, um sentido...


O tato que toca com saudade,
o toque do seu criador...




Magno Pinheiro

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