07 novembro 2011

Convite


Convite



Apenas pare de pensar,
a sua mente poderia fugir
das ilusórias e estranhas barreiras,
correntes feitas de olhos perdidos


Que vagueiam, se encaixam no nada,
e se pudessem, soprariam para longe
essa névoa pesada, tamanha criatividade...
névoa que vaga com o nome de imaginação


Puro reduto, estranhos acontecimentos,
me desculpe perguntar, mas...que horas são ?
sentir aquele passo tremer o chão,
e se levantar com a poeira, desses sonhos alados


Convidativos...onde está a saida ? pare...
dois minutos...o tempo passa,
e se faz necessário para alcançar
o coração, motriz desesperada, rítmica


Que enxerga o ontem sempre de maneira real
e esquece que só agora exala verdade,
bata, bata e bata...não, não seja violenta...
bombeie, sim, bombeie esse rubro doce que te alimenta


E que isso não te faça trincar os dentes 
me desculpe perguntar, mas...qual é o seu nome ?
na carta, a sua assinatura se foi, os olhos se fecharam
e às 3 da manhã a sua voz não ecoou mais,
para longe voou, se deixou levar, sono...


...


Me convido a te encontrar,
fecho os olhos e imagino...
mudo, me esqueço como falar
suspiro...e volto...


Uma vez mais,
Onde está você ?



Magno Pinheiro

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