11 setembro 2011

Fonia


Fonia


A expressão que corre o rosto
a virgem vertigem, o sorriso equilibrista
a silenciosa escolha, o fogo que deixa de brilhar


Veja a estrada correr, em sua extensão
e os passos que já não acompanham mais
velocidade, sinto lhe informar


O que já desapareceu, nunca foi tão certo,
os sons do sopro matinal, sol interior
sonham em crescer, reinam em sí mesmo


E dizem !


Siga em frente, marche soldado
de nome feroz, fronte de mármore
lábios selados, ordene não saber


Quantas mordidas não feriram
a carne em seu sabor, marcada
pela cor que já habitava por lá


Em um oceano de palavras, 
descrever a minha perdição
é se embebedar com a mudez,


Quando te provar se faz
necessário, meu dia de liberdade,
em teus braços, ganhar outra expressão


No som do seu gosto...
Suspiro...
Um profundo suspiro...


Fonia...


Magno Pinheiro

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