Diga a ela...
Diga a ela, quando a vir
que os meus braços não são
os braços que a abraçam.
Diga a ela, que o sonho que um dia sonhei
é o mesmo que ainda está aportado
nas vias de seu coração.
Diga a ela, que a história que virou conto
sobrevive sem a intenção de virar lenda
quando o que se sente arde além do que as chamas
podem oferecer.
Diga a ela, que a minha palavra ainda é dela
que os calafrios que hoje sinto, nascem da ausência do seu toque
e que se meu coração hoje sofre, sofre sem culpa
murmura suas batidas que chegam de mansinho aos ouvidos curiosos,
sem culpa, e que mesmo sofrendo ainda lhe pede...
Diga a ela, quando a vir, que mesmo sofrendo
o que de melhor em mim tiver,
dela sempre será.
Magno Pinheiro
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