22 janeiro 2009

Em direção ao Todo

Em direção ao todo


Sono, ao inverso
Cores do universo
Em minha janela vejo
Nuvens a esbranquiçar

O barro sem a cor de barro
Que visita o meu céu em formas
Onde a minha imaginação pode voar
E moldar tudo o que eu quis sonhar

Um pouco mais, se deixe levar...

Assopre-me em direção ao todo
Tudo o que eu quis foi sempre estar
Longe e perto do seu mundo vizinho
O que mais esperar se não sonhar ?

Eu sou o que eu desejei
Junto ao céu me deixei levar
Me esculpi em palavras perdidas
Aonde os seus olhos não puderam tocar

Se não o azul, o branco poderia ser
O seu novo quadro de desejos
Aonde nele poderia criar
Com tuas mãos nuas, o que sempre quis

Um pouco mais, se deixe levar...

Assopre-me em direção ao todo
Tudo o que eu quis foi sempre estar
Longe e perto do seu mundo vizinho
O que mais esperar se não sonhar ?

Perto de se levar
Um pouco mais
No universo
Esperando um olhar

Um pouco mais, se deixe levar...

Assopre-me em direção ao todo
Tudo o que eu quis foi sempre estar
Longe e perto do seu mundo vizinho
O que mais esperar se não sonhar ?


Magno Pinheiro

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom poema cara,cada dia mais inspirado!