17 fevereiro 2008

Abracei a Ilusão

Abracei a Ilusão


Abracei a ilusão,
ao gritar o seu nome no escuro
cantando palavras que se perdiam
e que fingiam existir em um outro alguém

Abracei...

Abracei a ilusão,
brinquei de me criar em palavras estranhas,
fugindo para mundos que deixavam de girar,
me afogando em meu oceano de incertezas

Abracei...

Abracei a ilusão,
separando o ontem do amanhã
me congelando em um presente
onde só o meu desejo insistia em reinar

Abracei...

Abracei a ilusão,
onde somente as tuas palavras eu pude escutar
e entre tantas que alimentavam o meu desejo
eu agora sei, que no seu peito eu não posso habitar

No ontem...abracei a ilusão
No hoje...abraço a ilusão
No amanhã...abraçarei a ilusão

Enquanto existir o desejo
Ilusão...



Magno Pinheiro

4 comentários:

Anônimo disse...

surreal...

Unknown disse...

Ameeeeeeeeei, Pinheirinho! *.*



Amo tu! Pra caramba. =B



Mesmo que tu não acredite em mim. ii'



Beijão!



E o poema 'tá perfo!²

Anônimo disse...

Gostei *-*

Adoro poemas com repetições assim...

utopias da vida disse...

lindo perfeito