Sonhos, crianças perdidas
Sonhos, crianças perdidas na solidão
imagens distorcidas, sem definição
caminho distante, perdido, sem solução
logradouro da alma cigana que não se apega,
mas que não se desprende de um mito perdido,
de um olhar sem compreensão
Sonhos, crianças perdidas na solidão
veias sem sangue, sem cor
dissolvem-se em vão
doentio consolo em meio a escuridão
Sonhos, os tão sonhados sonhos
onde o choro persegue
onde tudo que é vivo morre
onde o fôlego se dissolve
onde a realidade abraça a ilusão
Sonhos...
os tão sonhados
sonhos
São apenas crianças perdidas...
perdidas na solidão.
Magno Pinheiro
Sonhos, crianças perdidas na solidão
imagens distorcidas, sem definição
caminho distante, perdido, sem solução
logradouro da alma cigana que não se apega,
mas que não se desprende de um mito perdido,
de um olhar sem compreensão
Sonhos, crianças perdidas na solidão
veias sem sangue, sem cor
dissolvem-se em vão
doentio consolo em meio a escuridão
Sonhos, os tão sonhados sonhos
onde o choro persegue
onde tudo que é vivo morre
onde o fôlego se dissolve
onde a realidade abraça a ilusão
Sonhos...
os tão sonhados
sonhos
São apenas crianças perdidas...
perdidas na solidão.
Magno Pinheiro
4 comentários:
Parabéns!!!
Você realmente tem um dom divino!
Gosto muito de ler seus poemas...
Espero futuramente lê-los em um livro!
Remeteu à pobreza e a miséria, não a das ruas...mas a da alma.Bjo!Parabéns!
Meio angustiante esse seu poema! Gostei da emoção que foi passada!!! Mas sempre fico me perguntando, da onde vem sua inspiração!!! Curiosa, não?!
Beijoo!!
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