15 maio 2011

Efêmero

Efêmero


No escuro, mãos que se entrelaçam
Atravessam as cores ocultas aos olhos,
Sentido que é sentido por teu corpo

No eterno benfazejo, elejo tua companhia
Como a carícia que sustenta o paraíso
Que contracena com o prazer em um único ato

Onde as cortinas não se fecham, e nem esboçam
Desejo contrário ao teu encanto angelical
Dona minha, que feitiço a mais a tua existência me traz ?

Questiono o celeste campo, onde semeei
Com o brilho que trazias, a tua marca
A qual batizei de estrelas, eternas...

Que permanecerão mesmo que o sol não me ilumine
Que me lembrarão que mesmo ao longe ainda posso
De tocar, mesmo que com os meus olhos, ávidos de ti


Ávidos...de ti


Magno Pinheiro

Um comentário:

Juliane disse...

Que lindo! Muito lindo mesmo esse poema! *.*
Eu acabei não entrando na internet ontem a noite como havia dito, mas não esqueci do poema e vim aqui hoje! =D
mais tarde a gente se fala... beijos!