07 abril 2011

Estranha saudade

Estranha saudade


Voltar, faz voltar a ver,
O sol também pode ser azul
Uma linha a desenhar
Teus caprichos cor de luz

Um verão a mais, sentir
O som do amanhã, estrela
Que ilumina a hora vespertina
A noite também pode sentir

E dizer que chora, chora
Mas que adora sentir
Pintar o rosto com o incolor
Por fora, e por dentro paixão

Sopra do teu peito afora,
Teu lindo gorjear, canta
Canta em teu verso
O que por dentro ainda espera

O que não se consome, um nome
Desejo de romance vindouro
Mas que no teu peito hoje só,
Vibra como a saudade

No teu peito, só...

Um estranho, saudade...


Magno Pinheiro