05 abril 2011

Ciranda

Ciranda


Conversar com o interior das pessoas não é uma tarefa fácil. Logo logo, você se depara com a verdade que o portador acredita ser pura e única. Você se depara com um traçado imaginário que gera contentamento/descontentamento, um reflexo puro, puramente egoísta, o limiar do sorriso plástico, a perfeita aceitação onde o certo seria agradar a sí, em uma ciranda imatura, simples, e longe da complexidade do opressivo mundo exterior. Seres de rodeios, dando voltas e voltas em suas crenças, até o momento em que a rejeição/náusea leva os seres a vomitarem palavras aos algozes que não conseguem atingir a perfeição, como a verdade pura e única...!

Onde está a verdade ? Onde está a esperança, onde está...?

Deixe-me procurar no bolso que guarda em seu interior...


Magno Pinheiro

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