21 julho 2010

Faz um tempo

Faz um tempo


Faz um tempo que suas lágrimas
se esconderam entre as linhas,
Páginas agora com gosto
Sentimentos misturados

Indefesos, com histórias
De um tempo pedinte, curvas...
Poderia curvar as linhas do tempo
quando ao nada se entregar ?

Em sonhos, veemente enclausurados
Encontrando brechas, fendas
Relutam em acreditar, verdade...
O que procura espelho meu ?

Na simplicidade, verti
Verti a vertiginosidade
Do alto do meu olhar
E não soube contar...

Por medo, de nunca saber dizer
De nunca saber ser compreendido
Eu, eu desejo, não se deseja...
Egoísmo que ilumina a escuridão

Onde somente se vê o que se deseja
Desde que o sorriso seja claro
Perante o brilho que nunca soube dividir
Ser compreendido, desejo, eu...



Magno Pinheiro

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