24 julho 2010

Esperar

Esperar


Esperar, decisão cruel...?
Mentiras são contadas
Sem que os ouvidos possam escutar
Olhos vendados para os lábios

Ver o que não é real
Talvez como um recado...
Carência, no imaginar
Me perco, não, não mais

...

Adicionar idéias, nesse mundo,
Mundo inexistente em que me pergunto,
Quem enxergou com os olhos fechados
como se fosse possível encarar...?

As palavras estranhas que não foram
E nem serão ditas, no egoísmo
De manter para sí o que não pode
conter...A quem contar essa tragédia ?

...

Tão negligenciado...o outro ?
não, não é um outro alguém
É aquele que por vezes
Ao estar dentro do peito

Não pôde respirar, porque
Nem ao menos desejou essa esfera
Respirar um ar que não era puro
Esperar, no esperar infinito

...

A quem desejo enganar ?
Se nessa distância
Mantenho, não libero
Medo de não saber lidar

Com o fracasso se identifica melhor
O real desejo de superar
De se enxergar, erros
Um ser cego, e nessa certeza...

...

Se volta ao nada
Se enganando
Uma vez mais
Buscando ser feliz


Magno Pinheiro

2 comentários:

Daniele O disse...

Oi!
Só podemos falar do que sentimos, e procuramos saber, na imensidão do universo palavras são soltas ao vento, e em algum lugar levarão a tão esperada paz!
Bjs!
Ser Estranho Ser!

Aline Almeida disse...

É tão estranho quando lemos algo e nos identificamos por completo...