25 agosto 2009

Mais do que ninguém

Mais do que ninguém


Carinhosamente bailando sobre um corpo
de mais singelo branco, floco de neve,
mas nada, nada que o teu calor não possa mudar

Transformando a pele no mais que o róseo
caminho florido, mapeando meu carinho
desabrochando o meu sorriso para ti

Nesse corpo que já transborda a estação
do meu veraneio, do meu viver ensandecido
por um carinho que já é teu desde a invenção

Do que eu soube driblar, aquele termo tão velho
tão inalcançável para alguns, aquele ponteiro
que cisma em bailar pelos números fingindo saber as horas

És teu ! e tu sabes, duplico pelo universo
a expansão que não se contém, visita o imaginário
do que agora não se pode medir

Meu sentimento, com o sabor que os teus lábios
apreciam, instigante, e que te faz pedir por mais
é tão vivo, e tu sabes, que é teu, desde o início

Que só o teu desejo soube ressuscitar
do teu colo, agora faço o meu ninho
aonde meus braços eternamente irão te abraçar

Nesse paraíso chamado você
bordados pelos teus sentimentos,
nos teus laços, sou teu

E tu mais do que ninguém,
sabes disso...


Magno Pinheiro

Um comentário:

Unknown disse...

Pareceu-me que tratava-se da morte e de uma associação direta entre corpo e espírito...num sentido de reflexão, sempre de reflexão e de uma tentativa da junção de ambos...algo como um 'último suspiro' ou um suspiro de vivacidade...acho que viajei na minha interpretação, se não era nada disso...forgive me! ;-) Como sempre, elevou os extremos de profundidade das palavras/sentimentos do que se expressou.