30 março 2009

Suspiro

Suspiros


Em minha cama, deslizo, como um ponteiro
Como um ponteiro que desliza pelas horas,
Tentado pelo desejo de repetir
Aquele beijo, aquele teu carinho uma vez mais

No seu território, no nosso dormitório,
Dois sonâmbulos no amar, perdura, procura
Desejo de somente concretizar, e de esquecer
O descanso, que o corpo insatisfeito não procura

Não se conforma, e se apavora com a idéia
Do parar, do limitar, do não, não há...
Queda de um palco que quero e procuro evitar
Pois não te encontro fora dessas linhas

Que não abraçam o seu contorno, sua beleza
Que adornam os meus profundos e insaciáveis desejos
De ter-te imensamente, infinitamente,
No meu universo, no universo de meu coração

Imponente, consequente, latente
Por ti, em um ritmo, no seu ritmo
No despertar, não há o que acalmar,
E sabes, como orquestrante desse vasto amar

Como me incinerar, em brasas, ardor
Que acende em minhas veias, guiando
Prazeirosamente o que por ti
E que somente por ti o meu corpo voltará a bradar

Como um eco insano, aonde só por último
Vagueando pelo quarto, como último som
O resultado do que você soube
De mim sutilmente invocar

O meu suspiro...de amor.



Magno Pinheiro

4 comentários:

Anônimo disse...

xD

eu gosteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!
eu ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!
eu adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!

xD

num sei pq!
xD

hahahahahaha!

Aline Almeida disse...

que que iiiiiisssssssssssoooooooooo!!!!!!!!! hahaha

Nathi disse...

gostei !
legal o poema!

Sandra Araújo disse...

...ODE AO SUSPIRO DESSE AMOR...

AMEI, POETA!:)