04 fevereiro 2009

Meu Juízo

Meu Juízo


Do teu corpo faço o meu juízo
Corpo culto, vivo, que me faz perguntar
Se vivo pelo teu prazer
Ou se o teu prazer me faz respirar

Mesmo que de uma maneira descompassada
Cada suspiro que vibra do meu peito
Não vê outro desejo se não por ti,
A quem não deixo de venerar

E explorar o teu corpo como meu corpo
Meu campo, meus passos,meus toques
Cada caminho a qual conheço,
E que não desejo me separar

A qual a distância seria um veneno
Minha ausência de ar, ausência do teu perfume
Que entorpece os meus sentidos
E me faz te enxergar

Mesmo com os olhos fechados,
Olhos que te perseguem,
Olhos que te pertencem,
Olhos que de ti não querem se afastar

Do teu corpo faço o meu juízo
Juízo que me falta quando não te tenho
Quando te afastas, e por ventura vem a demorar
Para nos meus braços novamente se aquietar

Do teu corpo faço o meu juízo
Juízo enlouquecedor, onde travo meus desejos
Onde aqui faço o que desejas mesmo quando
Não me pedes, pois no fundo é o que desejas

E desejas, e desejas...
O meu juízo, que no fundo
É que te faz ,o que nos faz
Ser um corpo...


Um corpo só...


Magno Pinheiro

2 comentários:

Anônimo disse...

Hot!Hot!Hot!Hot!Hot!Hot!!

muyy caliente este poema!
me encanto!xD

um arrazo!
=****

Aline Almeida disse...

Uiiiiiiiiiiiiiiiii!!!! hahaha