28 fevereiro 2009

O Meu Olhar


No canto de seus olhos
O resgate das memórias
De um tempo em que o brilho
Vinha de mais de um olhar

Que não era perdido,
Era a metade do teu olhar
Fronte a tua fronte
Desejando somente almejar

Terminar com o espaço
Que só existe quando
A nossa alma não vem a se encontrar
Um aceno pela janela de nossa alma

Tão pura e vibrante
Que não desejo me separar
Do que somente desejo
Além do tempo de um olhar

No canto de seus olhos
Viver uma vez mais
Puro e soberano
O meu olhar...


Magno Pinheiro

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