05 abril 2005

A largada queimou, voltem à suas posições

"po até que enfim o milagre aconteceu, consegui entrar pra postar algumas palavras de boas vindas à mim mesmo."

Então entra em ação a 2ª versão da mesma vida, esta, pode ser contraditória, esta, não tem palavras de
reflexões, apenas palavras que muitas vezes (não) se tornarão sem sentido, porém, o que importa é que
estará aqui para me (in)satisfazer.


O que vou resaltar aqui é uma frase de C. Drummond de A. A qual não me lembro de que faz parte, e nem faço questão de lembrar. Olha que coisa linda estou me contradizendo, mas posso consertar isso, como? Pedindo a vocês que não reflitam sobre isso apenas leiam por ler.

"Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram."

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

hoje não é um bom dia, pois, atesto para devidos fins que o autor, devido à cargas constantes vivencia
dispensável, necessita de afastamento de suas atividades eleborativas para tratamento pscicológico na
praia.


Por Rodrigo Reis

2 comentários:

Anônimo disse...

hahaha...show d bola Rodrigo !

mto maneiro o seu texto...pode ter certza q haverá outra largada !
hehehe

Anônimo disse...

Magno ta massa o Blog kra, continuem assim.......ahuihauiah

Posta uns poemas teu ai kra!!

Abraços