Febre II
Corpos se entrelaçam
Não há dor, vício mundano
Labaredas em suas janelas
Reflexos insanos, intensos
Corpos febris, marcados,
Marcas de calor, sol interno,
Entregues às cinzas do amanhã
Fênix dourada, despertar
Incenso que queima, exala...
Em tua pele, perfume inebriante
Vício sem limites, adrenalina
Selvagem, extremos
Sonho sem regras,
Do despertar sem sono
Do puro desejo policromo
Nos sentidos exacerbados
Do corpo com molde de água,
Onde cristalinas gotas percorrem
O teu corpo, a deslizar...
Entre o respirar, o suspirar
...
Suspiro
Desejo
Entrega
Alívio
Magno Pinheiro
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