18 setembro 2006

O Dia em que o sol deixou de existir

O Dia em que o sol deixou de existir


Quero cegar os olhos da mente
fugir do subconsciente
me livrando de suas investidas,
fugindo das severas feridas
de um corpo sem vida

A passos ofegantes
me vejo distante
murmurando ao vento,
buscando o alento
em uma palavra acolhedora
que enterra o afago
no peito do maldito

És Criança solitária e impertinente
que não busca a salvação
entre o choro e o perdão
da alma doente que apenas demonstra
um sofrimento tardio e latente,
entre o amanhacer e o poente
mas que busca te encontrar
nos 7 ventos do oriente
e por caminhos
mais do que inconsequentes
a história do dia
em que o sol deixou de existir.


Magno Pinheiro

2 comentários:

Anônimo disse...

Caraca mermão!....
gostei de ambos...mais o de Terça ta d+!!!
grande abraço!

Anônimo disse...

Às vzs, tbm quero cegar-me os olhos da mente, da alma... descansar por um momento, nem que seja um pequeno momento... Mas, justamente, o que me faz saber que esse corpo tem vida, é o cansaço da dor!
O sol anda com um brilho meio fosco. Anseio pelo dia que ele brilhará ardentemente... tão ardente que aquecerá meu ser, mesmo que eu inda seja solitária!!

P.S.: Atualizei meu blog...