Dúvida/Mentira/Individual/Coletivo
A brincadeira só começa
Quando deixamos bem claro
Que nossas palavras deram sinal de vida
E elas, às vezes, são mais do que parecem
Quando temos dúidas, elas se perguntam...
Faço parte de quem ? A quem eu quero enganar ?
Seria eu tão egoísta, tão singular ?
Por que o meu individual é tão coletivo ?
Ah ! dúvidas que consomem, tão...
Espere, a quem eu quero enganar ?
Isso tudo não passa de um momento único
Mas não desejo me privar, me divido
Te conto para todos, daqui...
Veja ! daqui, daqui você nasce !
Te semeio com novas dúvidas
Tão individuais, tão receptivas
E nessa brincadeira, nessa cantiga de roda
Onde cada um conta o seu segredo, nada mais é secreto
Teus trejeitos, teus olhares tão incriminadores
Tão sinceros, tão individualmente coletivos...
Por quanto tempo mais, eu me pergunto
Você se pergunta, nós nos perguntamos
Nessa troca de atuantes viciados, necessitados
Por quanto tempo mais, iremos do seu jogo necessitar ?
Na dúvida, a mentira individual abraça o coletivo...
Magno Pinheiro