20 abril 2010

Tempo Perdido

Tempo Perdido


A razão do saber é negada
Mentiras são parte de tua alma
Fragilizada buscando respostas
Acontecendo, no agora

Na tentativa de se encontrar
Aonde está o que procura ?
Sem entender, o gosto da palavra
Degusta o doce veneno

Faz dos teus lábios
Armas sem pontaria
Lâminas cegas, território sem lei
Sem cantigas para cantar

Faz a roda ter cantos
Aonde se ecoa o que por dentro
Pode escutar, faz companhia
É a solidão, agora com nomes

No desencontro desenfreado
A misericórdia se afasta
Deseja se encontrar
Quanto alarde...

Quanto alarde...

Tempo perdido...


Magno Pinheiro